Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da UFPR

A série “Conheça a nossa categoria” continua a todo o vapor. A iniciativa, promovida pelo Sinditest em parceria com a CIS/UFPR, busca apresentar à comunidade acadêmica as diferentes ocupações e, desta forma, gerar empatia e solidariedade pelo trabalho desempenhado por diferentes membros da categoria das nossas instituições. Hoje, destacamos a trajetória de Sidney Lopes Sanchez Júnior, pedagogo na Universidade Federal do Paraná no Campus Avançado em Jandaia do Sul. Confira a entrevista realizada com ele nas linhas a seguir:

Qual é a sua formação profissional?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: Sou pedagogo, Mestre em Ensino e Doutorando em Educação.

Quanto tempo você atua no cargo na Instituição?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: Há 3 anos.

Como é a rotina na sua Unidade de lotação?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: Desenvolvo trabalho de acolhimento aos estudantes dos cursos de graduação do Campus em Jandaia do Sul, bem como acompanhamento e orientações pedagógicas nas dificuldades e desafios do cotidiano acadêmico.

Atuo em uma Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis que faz a gestão de Políticas de Permanência de estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, bem como enfrentamentos para que tais dificuldades sejam superadas.

O trabalho na UFPR Jandaia do Sul envolve a participação ativa em comissões administrativas e de cunho pedagógico para discussão e implementação de políticas de acolhimento, permanência e assistência aos estudantes dos cursos superiores.

Quais as principais atividades que no seu dia a dia são fonte de satisfação profissional e quais são as principais fontes de frustração?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: Satisfação – Acolhimento, atendimento, orientações pedagógicas para estudantes, técnicos administrativos e docentes na tentativa de resolução de problemas pedagógicos no ambiente acadêmico.

Insatisfação: Demandas administrativas, com pouca ou nenhuma relação com atribuições do cargo.

Como sua função/atividades se relacionam com o cotidiano da instituição?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: O ambiente universitário é diverso e multicultural, o que necessita de um olhar humano, pedagógico para compreender os desafios e pensar estratégias para enfrentar e superar as dificuldades da vida acadêmica.

Qual é a importância que você atribui ao desenvolvimento do seu trabalho?

Sidney Lopes Sanchez Júnior: O trabalho do Pedagogo na Universidade não se restringe apenas a função técnica administrativa, contudo, se faz importante pois é um profissional com ampla visão do ambiente escolar, dos processos de ensino e aprendizagem, bem como o desenvolvimento humano, o que permite pensar estratégias pedagógicas que podem potencializar aprendizagens e facilitar as relações interpessoais que envolvem questões administrativas e pedagógicas. A formação do Pedagogo permite sua atuação na gestão e na docência, de maneira que seu olhar pode ser mais sensível às necessidades dos estudantes e docentes universitários.

A série “Conheça a nossa categoria”, promovida pelo Sinditest em parceria com a CIS/UFPR, destaca hoje a trajetória de uma pedagoga. Desde 2010, Renata Cristina da Costa Gotardo atua na UFPR no setor Palotina. Na entrevista abaixo, nossa colega explica como é a sua rotina de trabalho e fala sobre as alegrias e desafios da profissão. Confira!

Qual é a sua formação profissional?

Renata: Sou formada em Pedagogia e Mestre em Educação pela UNIOESTE/Cascavel.

Quanto tempo você atua no cargo na Instituição?

Renata: Desde 18 de janeiro de 2010.

Como é a rotina na sua Unidade de lotação?

Renata: Nossa rotina na Unidade de Apoio Psicossocial em Palotina envolve principalmente os estudantes atendidos pelo PROBEM.  No entanto, atendemos demandas de alunos, docentes e coordenações de curso.

O meu trabalho, especificamente, envolve acompanhar o rendimento acadêmico dos alunos assistidos pelo PROBEM, contribuindo para a organização de rotinas de estudos, além de atividades ligadas ao curso de graduação que frequentam.  Outra face desse acompanhamento diz respeito ao auxílio em si e ao cumprimento do percentual mínimo de aprovação para permanência do estudante no programa.

Também sou responsável pela implementação do programa Tutoria Entre Pares, no Setor Palotina e pelo programa de Auxílio Pedagógico: Empréstimo de computadores.

Quais as principais atividades que no seu dia a dia são fonte de satisfação profissional e quais são as principais fontes de frustração?

Renata: Atender pessoas é sempre satisfatório e, ao mesmo tempo, frustrante. Muitas vezes, o meu trabalho faz a diferença: consigo auxiliar estudantes, dar encaminhamentos às suas demandas ou às demandas de docentes em relação a alguma situação específica. Quando isso acontece, é uma satisfação imensa. Além disso, ver estudantes que foram atendidos/as por mim e/ou pela nossa unidade se formarem, começarem a trabalhar, ingressarem no mestrado… tudo isso é muito satisfatório.

Por outro lado, nem sempre há sucesso. Há vários fatores que envolvem a trajetória de cada indivíduo e, por vezes, minha atuação profissional não surte resultados esperados. Quando um/uma estudante são excluídos do programa ou evadem, é sempre muito frustrante.

Como sua função/atividades se relacionam com o cotidiano da instituição?

Renata: O PROBEM garante que estudantes tenham condições de permanecer na instituição, através do auxílio financeiro que recebem.  Uma das preocupações é que aqueles que recebem esse auxílio possam concluir a graduação no menor tempo possível, Assim, toda a equipe de Pedagogia da PRAE trabalha para que os e as estudantes cumpram essa caminhada.

Qual é a importância que você atribui ao desenvolvimento do seu trabalho?

Renata: Nosso trabalho é uma parte importante para que a conclusão do ensino superior pelos/as estudantes com fragilidade socioeconômica que acessam a universidade.

O Coordenador de Educação do Sinditest, Guilherme Ruthes, convida você a ler uma reflexão de Paulo Freire sobre a profissão de Pedagogo.  Clique aqui e acesse o conteúdo.